Francês que usou camisa do Avaí na estreia do Brasil fala de empolgação para Olimpíadas, apesar de 'Paris caótica'
26/07/2024
(Foto: Reprodução) Crescido em Florianópolis, Farines não se considera supersticioso, mas disse que usará a camiseta nos próximos jogos como garantia. 'Nunca se sabe'. Ele vai assistir a abertura pela TV, devido a problemas de mobilidade. Frances cresceu em Florianópolis e assistiu estreia do Brasil com camisa do Avaí
Redes sociais/Divulgação
Thomas Farines, francês que cresceu em Florianópolis e apareceu na transmissão oficial da estreia da seleção feminina de futebol nas Olimpíadas, na quinta-feira (25), com a camisa do Avaí, afirmou que o clima no país europeu é de empolgação para a cerimônia de abertura nesta sexta-feira (26).
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Mesmo com os problemas nos trens de Paris durante a manhã, após ataque, os franceses esperam aumentar o número de medalhas que conquistaram nos últimos jogos, segundo Farines. Em Tóquio, o país europeu levou 33 medalhas para a casa.
"[Estou] empolgado, mas ao mesmo tempo, vai ser uma Olimpíada meio bagunça. Paris é uma cidade meio caótica", afirmou.
Manezinho da Ilha de Santa Catarina de coração - como são chamados os catarinenses nascidos em Florianópolis -, Farines é professor de história e treina um time de futebol feminino. Na quinta, chamou a atenção nas redes sociais ao aparecer com camisa do time catarinense na TV.
"Tenho 4 camisas do Avaí aqui na França e sempre que tenho a oportunidade, uso. Eu não sou supersticioso, mas se deu certo nesse jogo, usarei nos outros também. Nunca se sabe", contou.
Filho de brasileira, ele mora em Perpignan, no Sul da França, perto da fronteira com a Espanha. É apaixonado pelo futebol, e também conta que ajudou a fundar um curso popular com foco em provas como o Enem e vestibulares.
"Bordeaux ontem era só alegria. Torcida da Nigéria e do Brasil fazendo festa mesmo. Só foi decepcionante ver o estádio praticamente vazio. Quem estava lá torceu, cantou e vibrou muito", disse.
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Paris caótica
Mesmo com a possibilidade de assistir a outros jogos ao vivo, ele verá a abertura apenas na TV, já a situação de locomoção no país, segundo ele, é complicada.
"Infelizmente, a situação de locomoção dentro do país e, especificamente em Paris, está muito caótica. Sempre é, né. Eu morei lá um ano, e pegava o metro todos os dias e sempre tinha atrasos ou linhas que não funcionam direito", explicou.
Nesta sexta, por exemplo, poucas horas antes da cerimônia de abertura dos jogos, os trens de alta velocidade de Paris, que ligam a cidade a outras regiões da França e a outros países, foram alvo de um ataque, segundo as autoridades francesas. O caso ocorreu durante a madrugada.
"Muito doido. Tipo, só agora à tarde está voltando aos poucos a circular trem na França", disse o francês.
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Arte/g1
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