Idosa doa 3 órgãos após morte aos 71 anos e realiza sonho: 'Queria muito ser doadora, sempre se cuidou', diz filha

  • 19/10/2025
(Foto: Reprodução)
Eva Gessi Dallabarba doou três órgãos após falecer, aos 71 anos No dia 27 de setembro, data em que se celebra o Dia Nacional da Doação de Órgãos, Eva Gessi Dallabarba completou 71 anos. Poucos dias depois, em 10 de outubro, ela morreu após sofrer o terceiro Acidente Vascular Cerebral (AVC). Mesmo diante da dor da perda, sua família encontrou consolo em um desejo de Eva: doar seus órgãos. Moradora de Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina, Eva teve o fígado e os dois rins doados para três pessoas que aguardavam por um transplante. A decisão não foi surpresa para os filhos e para a caçula, Liliane Dallabarba, as conversas que a mãe sempre teve sobre o tema são lembradas com carinho. “Ela sempre falou, desde que éramos pequenos. Tinha muita liberdade conosco sobre o assunto. Sempre comeu pouco, certinho, hidratava-se, comia de maneira saudável, porque sabia que um dia iria doar e precisava ter saúde”, contou Liliane. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Gaúcha de nascimento, Eva escolheu Santa Catarina como lar há 38 anos, onde criou seus três filhos e trabalhou como cozinheira. De acordo com Liliane, a mãe sempre conversava com a família sobre a importância da doação de órgãos. Por lei, a família de Eva não tem como saber oficialmente quais pacientes receberam os órgãos dela. Mas Liliane conta com orgulho a história da mãe e acredita que a história dela pode inspirar outras pessoas a expressar para a família o desejo de doar órgãos. "Quem sabe eu não perdi minha mãe, mas outra pessoa vai ter a mãe dela com ela mais tempo, outra avó vai estar com os netos mais tempo, sabe?", explica. Eva Gessi Dallabarba, que doou 3 órgãos após falecer Liliane Dallabarba/Arquivo pessoal Gesto começa com simples conversa Ainda de acordo com a família, Eva sempre teve clareza sobre seu desejo de doar órgãos. Mesmo enfrentando problemas de saúde, como glaucoma, dois AVCs e um infarto, ela manteve o corpo saudável, com alimentação equilibrada e hábitos conscientes. Para a filha, o gesto da mãe é um exemplo e começa com uma simples conversa. O coordenador estadual de Transplantes de Santa Catarina, Joel de Andrade, explica que a maneira mais efetiva de ser doador de órgãos é comunicar esse desejo à família. "O que nós queremos agora é conscientizar as pessoas de que o que a minha mãe fez você também pode fazer, a sua família também pode fazer. Independente se você é jovem, se você tem mais idade. A doação de órgãos da minha mãe foi resposta a três famílias", contou Liliane. Nos primeiros sete meses desse ano, foram realizados 982 transplantes de órgãos e tecidos em Santa Catarina. Os maiores registros foram córneas (317), rim de doador falecido (174) e fígado de doador falecido (74). “O momento é café da manhã, almoço, janta, ou em uma conversa informal, dizeres para a tua família ‘eu sou doador’. Isso resolve”, resumiu. Família decide doar órgãos de bebê que morreu após parada cardíaca em creche Mulher perde função renal e recebe rim do próprio marido Paciente faz 4 transplantes de fígado em 1 ano em SC e agradece equipe médica Eva Gessi Dallabarba com a filha mais nova, Liliane Liliane Dallabarba/Arquivo pessoal VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/10/19/idosa-doa-3-orgaos-falecer-realiza-sonho-vida-queria-muito-doadora.ghtml


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